segunda-feira, 18 de julho de 2011

Do que você gosta?

Eu gosto... 






Conversar, com certeza, é uma das coisas mais difíceis para quem é tímido, principalmente se for com desconhecidos. Mas a maior dificuldade, creio eu, não é nossa em fazer amizades, mas sim da pessoa que "tenta" fazer amizade conosco. 
Eu confesso, também, que eu não sou nada fácil. Uma amiga minha me disse que pra conseguir a minha amizade foi bem difícil, mas o interessante é que eu não acho que tenha sido tão difícil assim, já que ela soube o quê e como conversar comigo.

Pela experiência que eu tive com minhas amizades e como algumas deram certo e outras não, eu poderia afirmar que o primeiro passo e talvez, o mais importante, é perguntar o que o tímido gosta; o que gosta de fazer em seu tempo livre; o tipo de música favorito; programa de TV predileto; gosta de filmes, livros (que tipo?), esportes? Do que você gosta? É um ótimo passo pra quem quer fazer amizade com uma pessoa tímida. Falando das coisas de que gosta fica muito mais fácil de se soltar, descontrair.

Mas infelizmente tem pessoas que não sabem como tratar os tímidos. Pensam que somos seres indefesos e que temos de ser tratados como bebês. É tão constrangedor! (não sei se pra mim ou pra quem o faz)


Um dos temas que me deixam "tagarela" é quando me perguntam que tipo de música ou cantor eu curto. Daí não tem outra: é Thalía na veia! ha ha XD Até eu me surpreendo! Minha timidez até desaparece quando estou falando com desconhecidos sobre algo que eu gosto e conheço bastante. Então, nessas conversas vão aparecendo outras, e mais outras, e mais outras... até que se descobre algum tipo de afinidade (mesmo que não seja musical :D). É bom para o tímido e também para a pessoa que conversa com o tímido, porque descobre um lado mais solto e divertido, que por vezes, nós escondemos das pessoas.

Você que não é tímido(a) já tentou fazer essa experiência? 




E aí? Do que você gosta?


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cidade Pequena

Oi gente! Estou aqui de volta depois de uma looooonga viagem de quase três meses que fiz com a minha mãe para a casa da minha avó. Desculpa por não dar notícias, mas uma das razões de eu ter aceito ir a essa viagem com ela foi para eu me afastar um pouco deste mundo virtual (por vontade própria, viu? que conste. :P), o qual, lhes confesso, eu estava já ficando viciada. E como vícios (seja do que for) não fazem bem, o melhor é se afastar e se distrair um pouco (ou muito, que foi o meu caso).
Bom, de vez em quando eu faço essa viagem com ela para sua cidade Natal, a Bahia. Lá até que tem Lan Houses, mas eu nem me atrevi a chegar perto. E pra falar a verdade nem me interessou muito, já que o que valia a pena mesmo eram as paisagens do lugar. Era tão bom olhar para as nuvens e vê-las tão branquinhas... olhar para o céu e vê-lo tão azul... e as estrelas?.... nem se fala...

Se respira melhor.

O interessante da cidade é que ela vive em festa. Como não se tem muita coisa pra fazer, o jeito é festejar. Meu Deus! Era festa todos os dias. Soltavam fogos, faziam fogueira... era festa de Santo Antônio, São João, São Pedro e até Carnaval fora de época. Festa do aniversário da cidade e até festa de inauguração de uma Biblioteca. Teve até orquestra sinfônica!

Mas... tímidos e tímidas de todo o Brasil, se vocês se sentem constrangidos quando alguém os olha na rua (ou simplesmente imaginam que alguém os olha na rua), lamento informar-lhes que cidade pequena não é um lugar adequado para nós. Melhor refugiarmo-nos nas maiores cidades possíveis.
As minhas experiências nessa cidade frente ao público não são das melhores. Se você se sente tímido numa cidade grande, imagine na pequena! Um lugar onde todo mundo conhece todo mundo, quando um paulista entra em campo, os habitantes logo percebem. É como se fosse um ET aterrissando. As pessoas até querem tocar pra ver se é de verdade. (:D) E olha que eu estou falando sério.

Fora isso, é um bom lugar quando se quer tranqüilidade. Por certo, gostaria de recomendar um livro que eu já estou quase na fase final da leitura. Se chama "A Sombra do Vento". Um livro que te prende o tempo inteiro, não há um só momento de "descanso", ou seja, a todo instante tem um novo acontecimento que te surpreende. Vale a pena. O autor é Carlos Ruiz Zafón.

Por hoje é só. E por fim...